CAVALINHO DE PAU
Corre, corre rua
acima,
Corre, corre rua
abaixo.
Guincha, empina as
patas da frente,
Pula a cerca,
Vara mundo,
Pisa pedra, esmaga
relva,
O vento bate no
cabelo,
Agita a crina do
corcel.
É o menino no
cavalinho de pau.
Mas se cansa,
deita-se na sombra,
Os olhos abertos
fitando o céu.
Passam aves lá no
azul
E o menino vai com
elas,
Vai nas asas,
Vai no vento,
Vai no sonho
Vai no cavalo alado.
Pois é menino,
livre - pode voar!
Carlos Souza
Ricardo Ferrari |
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